Lionel Asbo era um garoto extremamente apaixonado pela música. Desde bebê, ao sentir cólicas ou alguma enfermidade, sua mãe colocava doces melodias na antiga vitrola e seu choro era acalmado. Aos quatro anos fazia sons com objetos, marcava compasso das músicas e tinha um ouvido afiadíssimo. Muitas pessoas diziam que Lionel seria um grande músico. Porém, isso irritava muitos seus pais. Naquela cidade, eles gostariam que seu filho produzisse em sua vida profissional a tradição da família: ser médico. Não seria diferente o destino do garoto por parte de seus pais.
Lionel chegou até estudar música, mas seus pais o colocaram num colégio interno, longe de qualquer possibilidade de reger uma orquestra.
Lionel iniciou então seus estudos voltados à medicina. Seus pais queriam que ele fosse um cardiologista reconhecido pelo mundo, porém, cansado da pressão dos pais, resolveu ser um obstetra. Foi uma decepção para a família ver o filho sendo encaminhado para o primeiro emprego, numa cidade distante, sem estrutura e de baixo salário.
Morando sozinho, numa casa simples, era feliz! Amava a vida e se emocionava com cada pré-natal de suas pacientes. Lágrimas corriam do rosto, do agora Jovem Lionel, ao ver uma criança vinda ao mundo. Ele pegava a criança, fazia todos os procedimentos clínicos. Com carinho, ouvindo o choro da vida, cantarolava para a mamãe: Aqui chegou seu pianista, ele será um pianista e orei por isso.
Suas palavras cativantes muitas vezes iam de encontro com a vontade dos pais. Muitos pais e mães respondiam: Não! Meu filho será um advogado, um médico, um economista… Lionel abaixava a cabeça triste, e lembrava-se da vida que teve com os pais. O desejo de ser um músico, ele desejava para cada criança, já que ele não teve essa oportunidade, pois não era gosto dos seus pais. Porem, em cada parto, ele orava em silêncio. Cantarolava baixinho uma doce melodia para o recém-nascido e entregava o bebê para a mãe. Muitos pais o agradeciam pelo gesto de carinho, mas preferiam que o filho escolhesse o que quisesse ser.
Lionel correndo para uma emergência, sofreu um grave acidente com seu jipe. A notícia se espalhou naquela cidade! O tão carinhoso Dr. Lionel não poderia mais se locomover para exercer seu trabalho. Aos 46 anos, se aposenta.
Sentado numa cadeira, chorou amargamente. Era seu fim, assim julgava a vida. Porém, algo lhe apontou para a sala de música da cidade. Com uma muleta, foi se aproximando bem devagar e começou a ouvir os ensaios livres dos músicos daquela cidade. Fez amizade com o regente, o qual lhe convidou a participar da organização da agenda de eventos da pequena orquestra. Para ele foi uma alegria! Lionel estava novamente no mundo da música como sempre sonhara. Não podia tocar, mas podia acompanhar os sons dos Clarins e Oboés da orquestra. Que alegria!
Em uma apresentação, todos os músicos tiveram que se apresentar. Um jovem pianista se levanta e se apresenta. A repórter que fazia a redação daquele evento perguntou o motivo dele ter escolhido ser músico. O jovem responde:
– Sabe, quando nasci, no hospital tinha um médico muito engraçado. Ele cantava para as crianças, fazia a escala pentatônica das notas, beijava a testa de cada criança e orava destinando os mesmos ao ministério da música. Quando minha mãe contou-me essa história, decidi ser músico. Mesmo meus pais me contrariando, disse sorrindo.
De repente, outro músico se levanta e pergunta:
– Ei, você nasceu no hospital do subúrbio?
– Sim, nasci! Responde o jovem.
Começou um alvoroço, a maioria dos músicos dizendo que haviam nascido naquele hospital.
Lionel Asbo, com lágrimas nos olhos, cai diante de todos e dá um grito! Um silêncio tremendo toma conta daquele local. Lionel Começa a cantar as escalas musicais que fazia para os recém-nascidos que haviam passado por suas mãos todos aqueles anos. Repetiu bem alto a oração que fazia para eles. Os pais emocionados puderam dizer:
Ele é o médico, ele é o médico, era o obstetra da cidade. Ali está o médico!
Que abraço gostoso Lionel Asbo ganhou da grande maioria dos músicos presentes. Suas orações fizeram efeito e muitos músicos eram frutos de uma oração simples, eficaz, com fé, desejando o bem, com os votos sagrados das bênçãos de Deus.
A naturalidade humana do pecar nos acoplou a um perigo tremendo: a ansiedade. Queremos tudo pra ontem! Se comprarmos uma mercadoria, basta um dia de atraso e estamos reclamando. Sequer damos um tempinho extra. Exigimos demais, pressa que resulta em imperfeição. Muitas de nossas orações são praticadas na AFOBAÇÃO. Senhor me livra, me salva, me dê saúde, dinheiro… Sequer temos tempo para dizer: que se faça a Sua vontade! Lionel orava, jogava suas palavras à sorte da vida de cada bebê, porém respeitava a vontade dos pais e de Deus.
Como você tem orado a Deus? Quem vem primeiro? Deus ou seus problemas?
Querido amigo, ore e espere a providência do Senhor! Moisés, em suas preocupações com o povo de Israel, Deus teve que dizer: Moisés, chega! Chega! Mas, Senhor, o seu povo está reclamando do sol, do frio da noite, do Maná, querem carne… Porém, o deserto cegava aquele povo das bênçãos que estavam sendo reservadas mais ali à frente!
Espere no Senhor, confie! Isso é Fé! Há bênçãos reservadas para você, que estão ali mais à frente. Pare de ficar lembrando Deus exaustivamente. ELE te ouve! Não está cego ou surdo que não possa estender a mão. Porém, queremos ver resultados miraculosos, resultado imediato como a água foi transformada em vinho num piscar de olhos. Mas, muitos dos nossos pedidos serão respondidos na hora certa. DEUS está neste momento TRABALHANDO no seu PEDIDO! Tenha paciência e espere no Senhor!
Grandes surpresas estão reservadas se assim proceder e confiar com os olhos da fé em Deus!
Sim, a oração tem poder, se assim seguirmos em atitude de fé para com o Criador!
DEUS NUNCA SE ATRASA, ELE TUDO VÊ!
Um grande Abraço!
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